quinta-feira, 28 de junho de 2012

Entrada Barrada.

E a final ali tão perto...


Portugal é o Sporting da Europa, aquela equipa que sempre que se chega perto de alguma conquista importante esbarra numa parede invisivel e cai como um tordo perante um qualquer tubarão (às vezes nem tão ferozes quanto isso).


Contra nuestros hermanos jogamos como nunca (um exagerozito) e perdemos como sempre (realidade pura) conseguimos fazer uma das duas tarefas essenciais.


> Parar o Tiki-Takatenaccio: Check


> Ganhar o raio do jogo: Failed


E porque é que perdemos? De certeza que não faltarão teorias nos proximos dias:


- PB foi cagão.
- Patrício não defendeu os 5 penalties.
- Brutal Alves não deu lenha que chegasse, não foi expulso e mandou à barra.


Entre outras ainda mais mirabolantes. Eu tenho uma explicação mais fácil, falta de sorte. Nenhuma das equipas jogou para a vitória, ficaram satisfeitos com a lotaria dos pontapés da pinta e aí a taluda saiu aos espanhois.


Em 2014 lá estaremos para mais uma meia final perdida.

sábado, 23 de junho de 2012

Antes Ver a Relva a Crescer.



Está decidido o confronto ibérico nas meias. Portugal – Espanha era o jogo esperado por todos. O que eu não esperava nem achava possível era que o futebol da selecção dos nuestros hermanos se tornasse ainda mais aborrecido, mas lá está, o futebol é cheio de surpresas. 

90 minutos de passes entre centrais e trincos não é a minha ideia de uma noite bem passada. Deixo já aqui o meu agradecimento ao excelentíssimo suíno que deu a sua vida para fornecer o entrecosto que me manteve acordado ao longo deste tormento futebolístico. 

Tentando ao máximo abdicar de quais queres palas patrióticas, só vejo duas selecções a praticarem futebol de campeão, Portugal e Alemanha e aí com muita pena minha a nossa falta de eficácia pode ser o factor decisivo, rezo para que não seja e já acendi a minha velinha. 

Venham dai esses toreros e veremos se não vão levar uma cornada à moda do Tuga.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lá Vai o Bus Penhasco Abaixo.


Pum, estourou o pneu do Bus.
Portugal hoje fez-me lembrar os mafiosos que “estacionam” nos carrinhos de choque das festas populares da minha santa terreola, os miúdos checos bem queriam brincar também no carrocel mas os rufias dos tugas nunca os deixaram entrar.

A princípio torna-mos o jogo mais difícil do que era necessário, viu-se cedo que os adversários da tarde estavam mais lá para tentar estragar a festa tuga que propriamente pra festejarem eles próprios.

Ainda tentaram disfarçar nos primeiros minutos “Ai não, nos não vimos retrancar, só estamos aqui metidos na toca pra disfarçar.” Grande ilusão. Foram obrigados a recorrer ao autocarro bem antes da viagem até ao aeroporto.

No autocarro Checo o motorista Chech fazia o seu melhor para se desviar das contracurvas que as estradas tugas lhe apresentavam, mas, estava escrito, a lomba Ronaldo seria a que iria destruir a suspensão do ChecóBus e mandá-lo ribanceira abaixo.

Certo que CR7 foi a figura maior da vitória portuguesa mas não seria justo não falar dos seus comparsas, Moutinho o maestro, Coentrão o tractor sem arado, Veloso a rolha e Almeida a pressão de ar.

A vitoria não espanta, até nas bancadas foi goleada.



quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Beleza do Futebol

O Leão foi de férias e como tal recai sobre a selecção de todos nós o dever de nos matar a “fome da bola”. Mas já lá dizia o outro livro, “Nem só de bola vive o Homem, mas de todas as belezas que vêm das bancadas”. A Roulote apressa-se a fazer serviço público e trás-vos algumas das belezas que brindam as bancadas Polaco-Ucrânianas.









Grupo A
O grupo menos cotado do Euro não deixou os créditos por mãos alheias nas bancadas, aí, Republica Checa, Grécia, Polónia e Russia deram Show Djí Bola.








Grupo B

Grupo da morte diziam todos? Com "Mortes" destas nas bancadas faço-me voluntário pra levar uma facada nas tripas. Portugal, Alemanha, Dinamarca e Holanda em grande força. 






Grupo C

Se no grupo C a vitória espanhola era tida como provável, nas bancadas a contenda foi muito mais equilibrada, com Croácia, Italia e Rep. da Irlanda a darem muita luta.









Grupo D

Com a Ucrânia a jogar em casa coube a Inglaterra, Suécia e França contrariar a força dos números com muita qualidade na bancada.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Leão Leva Nega. (Crónica)



Sporting 0-1 Académica

4' Marinho


Como tantas vezes esta época, o único que pôde dormir descansado depois do jogo. É como um farol de segurança na baliza verde e branca com a sua luz a guiar o conjunto a bom porto, pena que aos restantes colegas de equipa só lhes faltava a bengala e o cão guia.


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Como tantas vezes esta época foi dos poucos a tentar partir as janelas do autocarro da equipa adversaria, as vezes atabalhoado mas muito mais vezes pertinente, formou com Carrillo o único ponto de interesse da 1ª parte Sportinguista. Levou o inevitável cartão por protesto mas desta vez não o censuro, 45 minutos de lenha nas pernas é suficiente pra enervar qualquer um.
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Os jogos de Polga deveriam começar com a música do Benny Hill a tocar nas colunas do estádio. Por muito bem que o homem queira jogar, acontece sempre alguma situação do arco-da-velha que culmina em golo, é uma situação surreal, nesta partida mal vi o homem a estendido adivinhei a Polguice que se avizinhava. 
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Sugestão a quem de direito: Ponham na pré época o Capitão América a treinar com uma bola recheada a paralelos, assim em situação de jogo sempre que se lembrar de fazer passes longos pode ser que se lembre das dores e refaça a opção, eu pensava que Polga era um cancro nos passes em profundidade mas o americano é o exagero total. Defensivamente e ofensivamente (a ponta de lança :O) esteve imperial como é hábito.
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Pareceu abalado por ter falhado na marcação a Marinho no golo estudante, desse momento em diante teve sempre dificuldades em travar o homem de preto e ainda mais problemas (espanto) em carrilar o jogo pela esquerda. Não foram de certeza vertidas lágrimas na bancada quando foi pró balneário.


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Pagaram-se 9 milhões por ele mas pelo Elias do Jamor nem um Pires de tremoços dava. Sempre lento e previsível, constantemente afastado dos lugares de influência no jogo. Se a bola pra uns tem íman, o íman de Elias devia estar virado para o mesmo polo da chincha. Saiu ao intervalo e mais valia nem ter entrado em campo.
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Como deve ser bom ter a noção que se vai jogar bem em qualquer posição que o mister nos ponha. Eu nos meus tempos de jogador tinha noção parecida em todos os jogos, onde quer que o treinador me pusesse, enterrava. Ainda bem que o Holandês não tem essa capacidade e que podemos contar com ele para cumprir com eficácia qualquer posição.
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A semelhança de Schaars, também já sabemos sempre ao que vamos com o nosso miúdo. Vai fazer os laterais adversários passarem por trabalhos, vai definir mal 90% das jogadas que cria e vai desaparecer misteriosamente do jogo a partir dos 30-40 minutos. Ainda é demasiado inconsequente para ser essencial ao onze mas todos esperamos altos voos do Peruano.
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A grande diferença do nosso Espanhol para o congénere Peruano é que se o ultimo deixa de ser problema a partir da meia hora, o primeiro é sempre como aquela melga que nos zumbe ao ouvido a noite toda. Pode até nem chegar a picar, mas que chateia constantemente isso chateia.


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O Passe que fez (depois de ver varias vezes o lance, acho que nem esse foi propositado) para o falhanço de Ricky foi como que uma flor no meio de um deserto de ideias completamente ressequido, não conseguiu transportar uma única bola com critério, não criou situações de ruptura todos os lances de bola parada que bateu foram irrelevantes etc... Se se está a fazer à renovação, estas últimas exibições fizeram secar muita tinta das canetas dos dirigentes.
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É o que dá gastar o cartucho todo duma vez Ricky, depois não há balas pra abater o próximo bicho. Hoje foi perdulario até mais não, quero crer que falhou os golos que falhou porque o seu senso de justiça não achou por bem dar mais hipótese ao Sporting do que a equipa mereceu.


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A equipa precisava de uma bomba para dinamitar a parede academista, tivemos o azar de nos sair um foguete de carnaval com o rastilho molhado. Substituiu um jogador inconsequente com mais inconsequência, que no fundo é a palavra que define a actuação de 90% da equipa do Sporting.


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O único a tentar jogar com a cabeça quando já se usava coração, tentou remar contra a maré negra, mas toda a gente sabe que barca só com um remador não chega muito longe numa tormenta. Mereceste mais uma vez todo o valor que a massa adepta sportinguista te aponta, cá te esperamos pró ano.


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Entrou ainda a tempo de perder um lance claro de golo e fazer o mesmo que Carrillo estava a fazer antes dele, muito pouco.


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MVP: Rei Patrício

Como muitas vezes nos últimos tempos foi uma verdadeira ilha de orgulho num mar de mediocridade. Não merecia ter sido esfaqueado nas constas pelos 13 Judas que teve à sua frente, e contrariando o meu coração verde, a minha lógica começa a desejar que Rui arranje um sitio melhor para se mostrar. Não há quem aguente tanta traição.

Caipirinha Com Pouca Lima e Muito Ice. (Crónica)

Sporting 3-2 Braga

34' Wolfswinkel
54' Hélder Barbosa
61' Wolfswinkel
84' Wolfswinkel
88' Lima (g.p.)
Diz-se que está de saída. Espero bem que não, neste momento tirarem o Ru1 ao Sporting seria decepar os testículos ao Leão com uma faca de manteiga. Não vás Rui, depois quem é que nos defende os remates dos Amorins desta vida? O Boeck é bom, mas ainda não é Santo, é só apóstolo.


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Para os que dizem que o João é um rufia, hoje foi a prova do contrário. Achou que seria de bom-tom dar ao Braga uma prenda de jogar aí um bocadinho contra 10, não aproveitaram?! Azarito. A partir daí não houve mais abébias. Ofensivamente integrou-se às mil maravilhas com Carrillo até ao cruzamento, aí os seus pés foram substituídos por dois barrotes de mogno que mandavam 100% das bolas prás couves.
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O que será Daniel hoje em dia? Um trinco que já foi central? Um central que faz uma perninha a trinco? Eu aposto mais na 1ª, tanto que já se sentiu alguma estranheza no Daniel no retorno à sua posição de origem. Não que um Carriço a meio gás não seja mais que suficiente pra lidar com a produção ofensiva do “4º grande” mas que sentiu alguma comichão isso sentiu.
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Jogo calminho para o Xerife no seu policiamento ao 2º artilheiro da liga. Durante quase toda a partida não se viu Lima que chegasse nem pra meia caipirinha. O problema é que todos sabemos que a mínima lambidela nesse citrino da uma bela duma azia. Xandão sentiu isso na única vez que dormiu e deixou Lima passar.
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Regularidade é o nome do meio do nosso Panzer da esquerda. A defender impassável, a atacar sempre relevante (o passe para o 3º do Lobo foi um regalo). A industria dos forros de luvas de guarda-redes em Portugal até se espuma de antecipação de cada vez que este miúdo puxa a culatra à pistola. Ontem foi Quim que sentiu a bomba Ínsua a rebentar nas suas mãos na final da taça será outro, é mais uma das inevitabilidades da vida.
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A relevância deste homem em campo é uma coisa descomunal, mesmo quando (talvez por escolha própria) deixa as construções ofensivas totalmente para o Holandês do lado continua a ser como que uma esponja que chupa todo o talento aos meio campos adversários. Viana e Mossoró entraram rapidamente para os bolsos do Brasileiro e ainda bem que a época do Braga já terminou senão seria complicado tira-los de lá a tempo do próximo compromisso.
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Cedo se viu que Matias não estava praí virado. Cedo se viu que teria de construir e destruir quase em simultâneo. Não teve problema em roubar da batuta ao chileno e produzir da sua musica, musica cheia dos mais precisos acordes, música de tal técnica que por mais previsível que seja será sempre incompreensível, NAC sabia exactamente que Schaars ia aparecer no coração da área depois do passe de Carrillo mas pará-lo já são outros 500.
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A exibição mais apagada do onze inicial, salva-se a sua recém-descoberta capacidade de dar pau do grosso. Virou ainda uns quantos Bracarenses ao contrário em missões defensivas o que é mais do que suficiente para escapar à nota negativa, agora no que lhe é realmente pedido, transportar a equipa pra diante aí partiu umas quantas cordas da viola com que costuma dar música aos adversários.
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Que a lebre é imparável quando parte pra cima do adversário já nos sabíamos há muito, agora o gosto de o ver cada vez mais combativo e incisivo no que faz isso pra mim é muito novo. A recuperação de bola sobre Amorim que dá o primeiro golo ao Iceman é como que a descida dos testículos de Carrillo, o momento em que perdemos a voz de galinha a ir pró tacho e ganhamos uma voz de macho (rima perfeitamente intencional), quando passamos de menino a Homem.
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São tão tristes as injustiças da vida, porquê é que não podia ser um Javi Garcia, um Kléber ou um Proença a nascer com músculos de cristal, porquê, destino cruel, nos privas de uns pés desta qualidade enquanto uma multidão de indivíduos que nem prá fogueira servem continuam a envenenar os nossos relvados. Melhor parte da actuação de Jeffrén, o sorriso com que saiu de campo, defendeu e atacou bem mas nada se compara a ver o rapaz outra vez feliz.
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O Arsenal de Portugal veio a Alvalade mas quem disparou a artilharia toda foi o sniper de verde e branco. O “4º grande” bem queria oferecer golos ao seu ponta-de-lança mas foi destruído por um puto Holandês cheio de veneno. Mostrou a capacidade mística de ter Íman para a chincha, a capacidade dos predestinados de ter as probabilidades sempre do seu lado. A bola pode ir parar a um milhão de sítios diferentes, no entanto vai sempre ter com ele.
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Já o meu paizinho sabia que não era em 5 minutos que punha a Zundapp a desenvolver, a do Sporting não é diferente, entrou já com pouco tempo, apenas o suficiente para causar mais uns amargos de boca ao coitado do Elderson que não dormirá em condições durante umas semanas depois desta partida, comer com JP, Carrillo e Capel no mesmo jogo não deve ser nada bom para o estômago.


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Que não é jogador da bola já o sabemos há muito, é esforçado e competente agora só lhe falta melhorar a sua higiene oral, é que conseguir deitar o Lima abaixo só com o bafo deve ser coisa de hálito cadavérico.


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Nós não nos esquecemos de ti Tiago, esperamos que acompanhes o Sporting durante muitos mais gloriosos anos e não é a toa que foste alvo da maior ovação da noite.


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The Proença Show. (Crónica)


Porto 2-0 Sporting

82' Hulk (g.p.)
90' Hulk
O principal lutador contra o desenvolvimento do "Proença Show", aliou velocidade estonteante a sair dos postes a uma segurança inacreditável no meio deles. Veio Manko, veio Varela, veio Hulk e ele tudo parou. No entanto as forças ocultas do futebol não dão abébias nem ao mais bendito dos santos e la teve o nosso Rui de ir buscar duas imerecidas bolas ao fundo da rede.
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Defensivamente começou mais desconcentrado do que o habitual, muitas vezes papado por Varela, acabou por se reencontrar e partir para uma razoável exibição na defesa. No ataque ainda ofereceu um cruzamento de bandeja a Jeffrén que este enviou rumo ao Dolce Vita. Foi empurrado por Hulk no penalty ou foi só mesmo anjinho? Depende da afiliação clubística de cada um.
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Polga, quando arrumares as botas dedica-te à criação aviaria, só precisas de galinhas porque galo já tens tu pra uma vida inteira. Como é que raio é que quase do meio campo, de engate e de bola no ar se acerta num poste que terá 20cm de largura? Se ainda a bola ido rumo à VCI ou à bandeirola de canto? Agora, AO POSTE? Polga foi de LONGE o melhor jogador de campo do Sporting, meteu o senhor 100 milhões no bolso e depois dá uma ajudinha a Proença pra continuar a inclinar o campo num “penalty” bem puxadinho e consequente expulsão ridícula.
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Um daqueles jogos do Cap. América, em que esteve no sítio errado duas vezes, acontece meu caro, só tens de aprender que em Portugal acontece mais vezes do que é normal. Imbatível no jogo aéreo como sempre, mas pelo chão teve bastantes dificuldades para deter os avançados do Porto. A sua expulsão condicionou muito a equipa.
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O dogue argentino foi de novo solto em campo pelo mister Sá. Trucidou James nas suas mandibulas e ainda aqueceu as luvas a Helton na noite fria do Porto, não foi por aqui que o castelo foi abaixo.


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Elias é o melhor amigo de qualquer treinador, o seu poder de antecipação só tem paralelo na maneira como as cestas de fruta do "Papa" chegam bem antecipadas às cabines dos Proenças desta vida. Corta bolas por todo o lado, varre tudo e todos e fá-lo sem dar chances de reacção ao homem do apito. Também dos poucos a dinamizar com rigor a transição defesa-ataque acabou de novo a jogar a central fazendo dupla com.... Pereirinha, realmente 2012 é o fim do mundo.
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Jogo totalmente amorfo do Holandês, foi rigoroso a defender como sempre, mas a partir pró ataque foi tão rombo como uma faca de peixe. Precisava-mos de cimento mas desta vez sai-nos um reboco bem manhoso.


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Talvez um dos piores jogos que já vi El Crá a fazer. Nas partidas em que Matias desaparece misteriosamente de campo não me incomoda tanto porque “O que os olhos não vêem o coração não sente.” Mas em partidas como esta em que o chileno transforma tudo o que toca em excremento fico fora de mim. Destruiu 90% dos lances ofensivos em que participou o que só pode dar nota negativa ao mastro da batuta partida.
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“Ha ha ha parti aqui os defesas todos dos gajos, eu é que sou boss. Olha... Tão ali dois mecos de verde e branco, a pedir bola, acham mesmo, burros, eu sou La Culebra, eu marco golos da linha de fundo, esta está lá dentro.” PUM, bola nas trombas do Helton, lance perdido. Eis o pensamento de Carrillo em mais uma jogada desperdiçada. É um brinca-na-areia e continuará a sê-lo enquanto não se lembrar que não joga sozinho e que as partidas não duram só 20 minutos.
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Uma das críticas que mais se ouve em relação ao espanhol é que é demasiado previsível para os defesas, pois eu acho que a única coisa previsível nas jogadas de Capel é o seu desfecho, barrote nas pernas com a conivência do artista do apito. Esta partida não foi diferente, a Sapunaru só faltava o machado na mão pra ser madeireiro de lenha espanhola, terá sido expulso então, perguntam. Nah, os vermelhos estavam reservados.
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Sem bola, não se marcam golos. Foi o caso do Lobo nesta partida, contam-se pelos dedos da mão de uma cobra as bolas finalizáveis que o Holandês recebeu ao longo dos 90 minutos. Quando assim é não hipótese, se o jogo fosse em Fátima, ainda podíamos pedir milagres, assim, nem isso. Apesar disso, fartou-se de ganhar bolas e faltas na primeira linha de impacto com a defeas portista.
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Terá tocado mais de uma vez na bola? Nem reparei, reparei sim que podia ter feito bem melhor apos aquele cruzamento de Pereirinha, falhou redondamente e ainda dará prejuízo ao Sporting quando chegar a contra do vidraceiro pela janela que partiu no Dolce Vita com aquele remate prás nuvens.


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Porque é que não entraste de início puto, PORQUEEEE *chora compulsivamente*? A qualidade que este miúdo tem imposto nas últimas partidas do Sporting, fosse eu que mandasse, já lhe tinham assegurado a titularidade, no entanto não sou eu o patrão, e lá foi o rapaz entregue as feras. Com a equipa reduzida a 10 bem tentou empurrar a equipa prá frente mas o seu efeito foi só sentido a espaços.
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Sá bem tentou meter mais carne pró assador, mas todos nós sabemos que carne tenra em lume fraco nunca fica saborosa. Foi engolido pela defesa portista, não tanto por sua culpa, mas pela conjectura do jogo.


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MVP: Rei Patrício

Chorarei baba e ranho quando te fores meu rapaz. A segurança que Patrício transmite está a ganhar uma dimensão transcendente, como se fosse uma aura à volta dele que tranquiliza e assegura, quando Varela aparece isolado nas suas barbas eu não temi, estava seguro que não entrava e de facto não entrou. Tão bem joga este homem que 11 jogadores já não sou suficientes para passar por ele, é tambem necessaria a intervenção dos senhores das sombras. aqueles que são como que a minhoca que roi o coração da fruta (piada intencional? Talvez). Contra 11 não dá hipotese, contra 14 já é um bocado puxado.