Até à próxima camarada Sá, nas bancadas de Alvalade serás
sempre bem-vindo mas do banco de suplentes, por favor, mantém uma distância de
segurança sim?!
A sucessão de erros de casting nos 11 que apresentaste ao longo dos tempos só poderia redundar nisto.
Desde o onze demasiado defensivo e de criatividade zero que
vimos desde que assumiste o cargo, até à colocação de Gelson a defesa direito
passando por onzes kamikazes que foram nada mais que a assunção de que tinhas a corda a
apertar o pescoço.
No fundo o grande problema foi nunca teres conseguido
perceber que não jogas todos os dias contra Citys e Benficas, vais passar muito
mais tempo a jogar contra Leirias e Rio Aves. Equipas que fazem da retranca uma
forma de vida, equipas as quais um ponto chega para fazer a festa. Equipas
contra quem, jogar à calceteiro não é suficiente. Não percebeste, não te
adaptaste e já lá dizia Darwin: “Bicho que não se adapta vai de vela”.
Não nos vamos esquecer no entanto dos bons momentos Sá,
ainda hoje me lembro do dos banhos de futebol de transição contra o City, ainda
me lembro do banho de bola aos vermelhos em nossa casa e ainda me lembro do teu
glorioso guarda-roupa de suspensórios e casaco de pads nos cotovelos, que
grande fashion statement. Sim, vamos lembrarmo-nos dos bons momentos, não só
por serem bons mas também por serem tão poucos.
Carambas Sá, tiveste a oportunidade da tua vida na cadeira
de sonho (mais de pesadelo nestes últimos tempos) e deixaste-a escapar por
entre os dedos. Desejo-te a maior felicidade para o futuro mas que seja bem
longe do banco de Alvalade.