Já não sou um homem religioso há muito tempo, mas o Sporting
de hoje em dia voltou a incutir-me o gosto pelo livro da palavra.
Uma parte em especial desse livro é relevante para o meu
clube. São João (numa aventura que me põe na duvida se o homem não se terá
perdido no mato e comido uns cogumelos manhosos) vê cavaleiros, anjos,
trompetas, cordeiros e bichos com números na moleira.
Ora nós podemos não ter um S. João mas temos um São Patrício
e esse também já ouve as trompetas, na Bíblia são só 7, em Alvalade todas as
semanas são às 20 e 30 mil a bufar das bancadas.
Os cavaleiros do apocalipse
Sportinguista também já rondam, a Fome (de títulos) já a sentimos há muito, a
Pestilência do mau futebol cada vez mais infecta o leão e a Guerra que assola o
nosso clube faz o cavaleiro vermelho sorrir de alegria. A Morte será o único
que ainda cá não chegou, mas pelo andar da carruagem já lhe ouço os cascos na
segunda circular.
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