quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A Casa Sem Pão.


Já lá diz o povo “Em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”.

Aquando da candidatura do Sr. Godinho à presidência d’O Maior uma das maiores preocupações da massa adepta era se uma lista que se apoiava na força dos nomes que rodeavam um presidente de credibilidade desconhecida iria resistir quando começassem a surgir as primeiras contrariedades.

Foi sem surpresa para ninguém que quando a ração começou a escassear dentro do saco de gatos directivo o fraco nó que o atava não resistiu ao estrebuchar dos bichos e deu de si, deixando os felídeos darem à sola a grande velocidade. Saiu Freitas, saiu Duque, saiu PPC e por ai adiante uns atrás dos outros, ficou Godinho como lapa agarrada ao casco do navio que afunda.

Agora o momento que atravessamos é digno do argumento de alguma prequela do The Matrix, a máquina revolta-se contra o criador, o criador agarra-se com unhas e dentes à ilusão que ainda tem o comando mesmo sabendo que os dias estão contados. Nas palavras do Agente Smith “Hear that mister Anderson? That is the sound of inevitability”. A diferença é uma só, a locomotiva do Metro dessa película é substituída em Alvalade pelo restolho das VMOCS, dos Barrosos, dos Barbosas e dos incumprimentos monetários que se adivinham.

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