domingo, 2 de dezembro de 2012

O Tumulto e a Calmaria.

Não é segredo nenhum que o Sporting está no proverbial charco, aliás, chamar charco à Fossa das Marianas em que o Leão se meteu seria um eufemismo ao nível de um sketch dos Monty Python em que um braço decepado é apenas um arranhão.

Dizem as pessoas de sabedura que o problema do Sporting é ”o tumulto constante”. A isso eu respondo, há lá clube menos tumultuoso que o nosso? Se há clube calmo e constante é o de Alvalade. Exibições constantemente más, contas constantemente no negativo, pontos constantemente salvos por São Patrício, o assobio constante na boca do adepto… Carambas, nem a de Planck era tão constante (piadas de física, como eu vos amo).

Facilmente chegamos então a conclusão que o Sporting precisa mesmo é de tumulto, de um choque desfibrilhador que o tire do limbo, de um Pai Tirano que lhe de bom cachaço e o mande acordar para a vida que já não é nenhuma criança.

Será Godinho esse homem de bigode farfalhudo e mão pesada? Não me parece.

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